A garantia acabou, e agora? 

 

Não deixe de fazer as revisões periódicas: elas são fundamentais para o bom desempenho e a segurança do automóvel.

 

 

 

As datas das revisões do carro zero, previstas no manual, provavelmente estão anotadas na sua agenda. Afinal, você não quer correr o risco de perder a garantia. Já conseguir manter a regularidade nos cuidados depois desse prazo é outra história. Mas fique atenta: o automóvel é um conjunto de componentes mecânicos, hidráulicos e elétricos, e cada um deles tem uma vida útil. “O veículo se desgasta em função do uso e do tempo, e o fim da garantia não quer dizer que os problemas acabaram”, alerta Marcus Vinicius Aguiar, diretor de Segurança Veicular da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA). São nesses check-ups que as peças são trocadas, assegurando o desempenho adequado e, acima de tudo, a segurança da motorista e dos passageiros.

 

Onde e quando fazer as revisões?

 

Tanto um mecânico de confiança quanto a própria oficina da revendedora são opções válidas para realizar as revisões periódicas. O custo nos estabelecimentos independentes pode ser mais baixo, mas as concessionárias têm a vantagem de conferir um caráter oficial à manutenção – na hora de vender o carro, há compradores que valorizam os carimbos no manual. Quanto aos prazos, a dica é seguir os planos estabelecidos no manual do proprietário. “Ele é a fonte mais confiável de orientação”, diz Renato Romio, chefe da divisão de motores e veículos do Centro de Pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia. “Você pode, inclusive, mostrar o manual ao mecânico e pedir que suas recomendações sejam seguidas”, sugere. Quem dirige bastante em estradas de terra ou na praia deve fazer revisões semestrais. Se não for o seu caso, faça ao menos uma revisão anual.

 

Como deve ser a avaliação?

 

De novo, a melhor fonte é o manual do proprietário. Isso porque a vida útil de peças e serviços pode variar entre os modelos e as marcas. Mas, geralmente, a atenção deve se voltar para os itens relacionados ao motor, à suspensão e aos freios. “É preciso verificar, por exemplo, o fluido, as pastilhas e os discos. Na suspensão, o amortecedor, que afeta o desempenho do veículo em curvas e, consequentemente, sua segurança. Quanto ao motor deve-se inspecionar toda a parte de fluidos”, indica Marcelo Alves, professor do Centro de Engenharia Automotiva da Poli-USP. Outros itens importantes são: iluminação (lanternas, luz de freio e farol), bateria, pneus (troca, alinhamento e balanceamento), escapamentos, filtros, velas (protegem o catalisador) e outros líquidos (direção e embreagens hidráulicas e sistema de câmbio).

 

Check-ups no dia-a-dia

 

Além das revisões periódicas, certos cuidados rotineiros com seu carro fazem você ir mais longe. O mais importante é a troca de óleo, normalmente feita a cada 10 mil quilômetros: ela ajuda a preservar o motor e a manter o veículo nas condições adequadas de emissão de poluentes. Procure calibrar os pneus e checar o líquido do limpador e a água do radiador semanalmente. Todo mês, confira a palheta do para-brisa, pois, em regiões de clima seco, ela é pouco usada e tende a ressecar. “Não espere que o carro quebre – muitas vezes, os defeitos ocorrem porque um componente essencial não foi revisado e trocado”, aconselha Marcelo Alves, da Poli-USP. “Aí, o conserto costuma ser muito caro e soma-se ao inconveniente de ter o carro parado”, finaliza.

 

 

Fonte – Petrobras e M de mulher

 

 



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