Como se comportar nas redes sociais 



Hoje em dia a exposição nas redes sociais é muito grande. E logicamente os parâmetros de comportamento sobre tudo aquilo que é publicado são diferentes de pessoa a pessoas. Por isso mesmo é necessário que se tenha um bom senso para delas participar, como emitir uma opinião contrária a uma ideia sem desfazer de seu amigo(a), enfim saber conviver em uma sociedade virtual. 

 

Alguns temas são infalíveis para gerar discórdia, como Política, Religião, Futebol, para falar nos mais clássicos. Mas concordo com as opiniões de muitas pessoas que nos mostram o caminho da tolerância. Uma coisa é verdade: o nosso Ego é muito forte. Pensamos que todos sentirão a nossa falta se não postarmos isso ou aquilo, um comentário sobre um passeio, um vídeo que achamos interessante etc. Mas não é bem assim. Notei, por experiência própria que nossa existência nas redes sociais apenas é notada quando postamos alguma coisa. É a entrada, o sinal de que estamos presentes. Por outro lado se ficamos alguns dias sem dar aquela conferida no que está se passando, quem postou, quem comentou e ali deixarmos também a nossa participação seremos lembrados por algumas pessoas.

 

As diferentes formas que podemos assinalar presença influem positiva ou negativamente, dependendo daqueles que recebem o conteúdo. Podemos ser classificados de pessoas saudosistas, criticados por emitir opiniões diversas a respeito de cidadania etc. Como sabem ninguém agrada a todo mundo.

 

Se você faz publica algo que remete ao Passado, logo aparecem pessoas que irão lhe taxar de saudosista, que o melhor é viver apenas no presente.

 

Se você comenta algo do Presente há outros que acharão que você deveria se preocupar apenas com o Futuro (que ainda é desconhecido para todos).

 

Se você acha que determinada pessoas só publica “idiotices”, ou coisas sem o menor sentido para você, simplesmente ignore a postagem e siga seu caminho! Evite as discórdias gratuitas. Mas se achar que tem uma opinião contrária e deve mesmo apresenta-la, o faça, mas sem desmerecer o comentário adverso ao seu.

 

Se você acha que há pessoas extremamente inteligentes e que fazem observações ou comentários que você concorda, muito bem. E quando ocorre exatamente o oposto? Siga seu caminho, respeitando o especo de seu amigo ou amiga e emitindo o seu parecer, o que é direito seu.

 

Não esqueça também que reconhecer um erro ou mudar um posicionamento não significa que você “perdeu”. Significa, sim, que você raciocinou e mudou de ideia. E também que o ato de se desculpar na eventualidade de algum mal entendido (o que pode ocorrer muito pelas falhas da comunicação escrita) é normal e plenamente elogiável, o qualificando como uma pessoa educada e que trata bem o seu semelhante. 

 

O importante mesmo é que você seja consciente do que é e saiba evitar algumas pessoas que deixam evidenciados o seu desejo de contestação. Ou seja, cuide de seu jardim, de seu espaço. As outras pessoas também cuidarão do espaço delas. E não se preocupe se alguém discorda sempre de você. Cada um tem sempre o direito de escolher as pessoas à sua volta.

 

Uma regra interessante é deixar simplesmente acontecer e não criticar as pessoas. Há maneiras bem civilizadas de discordar de uma ideia, respeitando o espaço de seu amigo ou amiga e emitindo seu parecer. As maneiras com que escrevemos e como usamos as palavras, também são importantes.

 

Eu costumo dizer “respeito o que você diz, mas em meu entendimento...”. Outra coisa é respeitar bem as diferenças. Se o assunto for Política é lógico que você fica conhecendo as preferências dos outros. Então quando optamos por bater de frente com uma ideia contrária nos sujeitamos também às consequências, mal entendidos, sem que ninguém vença ou saia vencido. Ambas as partes perdem nestes casos.

 

No meu caso particular descobri uma utilidade muito grande na utilização das redes sociais. Qual é? A descoberta, o encontro de parentes que moram distantes de nós, amigos de todas as épocas, enfim, um acontecimento que praticamente não seria possível sem as tecnologias existentes.

 

Também, gosto imensamente de relembrar a história do Conjunto Musical Big Brasa. Não que esteja no passado, mas sim relatando fatos, comentando episódios e revelando para os mais novos um pouco de nossa passagem musical. E graças a Deus, após quase 50 anos ligados à música ainda sou muito reconhecido em locais diversos, por pessoas que perguntam: “Você tocou no Conjunto Big Brasa”, “Você era aquele guitarrista do Big Brasa, que tocava na televisão?”. Este reconhecimento nada mais é do que pela exposição por quase sete anos na televisão cearense, especificamente na TV Ceará, Canal 2, da extinta rede Tupi de Televisão, praticamente todos os dias, quando não havia ainda as redes nacionais.  

 

E acima de tudo, quando falo sobre o Conjunto Big Brasa, sirvo-me dos textos para enaltecer todas as qualidades daqueles que estiveram conosco por um período inesquecível de nossas vidas. E assim novos contatos são mantidos, a música tem este poder também. Conheço muitas pessoas presentemente por suas ligações com os Anos 60, seu gosto pelo Beatles e outras semelhanças e afinidades. E isto é muito bom para todos nós! 

 

Uma conclusão destes pequenos e modestos fragmentos de ideia é que neste mundo não deve haver espaços para picuinhas, inveja, que envolvem aspectos nada sublimes de nossa existência.

 

 



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