Como educar sem bater?

 

 

 

 

 

A primeira regra recomendada é o diálogo. E nesse quesito é importante alertar sobre o que está errado e não criticar a criança, mas o seu comportamento.

 

O grande dilema dos pais é descobrir como substituir a palmada que costumavam levar quando crianças por métodos educacionais que sejam efetivos, mas que não usem a agressão física como forma de coibir comportamentos indesejados. Psicólogos e psicopedagogos têm a receita para solucionar essa dúvida. Cabe aos pais ter a paciência e a disposição necessária para aplicá-la.

 

A primeira regra recomendada é o diálogo. E nesse quesito é importante alertar a criança tanto sobre o que está errado e não deve ser repetido quanto sobre o que é esperado dele, de acordo com a psicopedagoga . “Conversar com a criança é fundamental em qualquer situação. Uma boa conversa funciona bem principalmente quando o comportamento indesejado não existe em casa. Ela fica envergonhada por perceber que os pais e os irmãos não têm essa atitude.”

 

Daí nasce a segunda regra. Dar sempre o exemplo. “A postura dos educadores é muito importante. O problema é quando as pessoas resolvem fazer normas tiradas do nada, sem que os próprios pais a respeitem”, . “Para aprender, é preciso vivenciar um ambiente que seja modelo.”

 

Também é importante explicar para a criança as razões das cobranças e mostrar a ela que cada ato no dia a dia tem importância e conseqüências. Vale ressaltar que não se deve jamais criticá-la, mas sim seu comportamento. “Os filhos precisam saber a razão por que o adulto está aborrecido com determinadas atitudes. Portanto, deve-se dizer que está chateado com o que foi feito e não com ele” .

 

Outro fator muito importante é saber negociar com a criança e manter a palavra sempre, caso contrário, o pai entrará em descrédito com o filho, pois achará que nunca será castigado. “Há uma postura permissiva por parte dos pais hoje em dia, que não cobram, e a criança percebe que aquilo não tem muito valor. Para resolver o problema, basta sustentar a palavra naquilo que foi combinado”. Após a negociação, a criança sabe que, se agir em desacordo com o que combinou, vai ter uma conseqüência: o castigo. Ela até espera por aquilo. Mas, se o esperado não acontece, vai entender que aquela obrigação não tinha coerência .



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