Ainda sobre o Encontro das Águas: é um fenômeno que acontece na confluência entre o rio Negro, de água negra, e o rio Solimões, de água barrenta, onde as águas dos dois rios correm lado a lado sem se misturar por uma extensão de mais de 6 km. É uma das principais atrações turísticas da cidade de Manaus. Esse fenômeno acontece em decorrência da diferença entre a temperatura e densidade das águas e, ainda, à velocidade de suas correntezas: o Rio Negro corre cerca de 2 km/h a uma temperatura de 22°C, enquanto que o Rio Solimões corre de 4 a 6 km/h a uma temperatura de 28°C.

Há dezenas de agências de turismo que oferecem o passeio à região, em roteiros que costumam incluir uma volta pelos igarapés (braços de rio). Se o passeio for feito em um barco pequeno, o visitante pode pôr a mão na água durante a travessia de um lado para o outro das águas, e sentir que os rios têm temperaturas diferentes.

Para o turista conhecer de forma plena Manaus e seus atrativos é preciso passar no mínimo uma semana, se quiser fazer passeios como vôos de hidroavião sobre o encontro das águas, além do passeio de barco, que também é oferecido por inúmeras operadoras de turismo. Os hotéis de selva são uma atração à parte e podem ser uma excelente opção para quem prefere a aventura e uma ligação com a natureza de forma plena.

A Zona Franca

Com a implantação da Zona Franca de Manaus na década de 1960, a cidade chegou a ocupar lugar de destaque entre as mais ricas do Brasil e da América Latina. Foi a capital que mais cresceu economicamente nos últimos quarenta anos, fato explicado principalmente pela implantação e desenvolvimento da Zona Franca, que também atraiu milhares de migrantes que ocuparam de forma desordenada a periferia da cidade. Na atualidade, mesmo com a Zona Franca praticamente desativada é uma capital interessante para se visitar, tanto pelo comércio em franca expansão e pelos pontos turísticos característicos da região. A Zona Franca, que se caracteriza por uma política de incentivos fiscais para a região.

As compras

O comércio na área central é predominantemente dominado pela venda de eletro-eletrônicos. Os chineses são a mais nova concorrência das lojas locais. Ao visitar Manaus procure um hotel central, para que possa ter mais agilidade e conforto ao pesquisar os preços (muito importante fazer isso e pechinchar).

A zona central de comércio

O centro propriamente dito, onde se concentra a maioria das lojas, fica em um perímetro que abrange a Avenida 7 de Setembro, Getúlio Vargas e Ruas Marcílio Dias, Eduardo Ribeiro, Marechal Deodoro, Guilherme Moreira, as principais.

Apesar de seu grande porte Manaus se apresentou como uma cidade muito tranqüila no que diz respeito à violência urbana que vemos em outros grandes centros do país. Notamos que quase não circulam viaturas de polícia, um indicativo de pouca violência. Em conversas com muitos taxistas nossa opinião foi confirmada. Há ocorrência de assaltos, mas são em número muito menor do que outras capitais. O povo é hospitaleiro, educado e com menos estresse, digamos. A mesma coisa se observa no trânsito, onde dificilmente se ouve uma buzina. Também não se vêem guardadores de carros, flanelinhas, nem pedintes. Os vendedores atendem com tranqüilidade e deixam você à vontade.

Onde se hospedar

São inúmeras opções de bons hotéis. O Kristal Hotel, localizado no centro comercial de Manaus é o melhor hotel em sua categoria. Adequado às expectativas, necessidades e exigências dos públicos turístico e executivo disponibiliza aos seus clientes uma boa infra-estrutura habitacional e operacional, destinada a proporcionar uma ótima estadia. Seus funcionários são atenciosos e sua localização, na Rua Barroso, 54, é privilegiada.

A Praça do Índio

No intervalo das compras conheça a Praça do Índio e aproveite para adquirir o artesanato indígena e ouvir canções executadas por indígenas. Descanse um pouco e prove um suco de Açaí, energético que lhe trará mais energia para continuar seu passeio. Encontramos uma tribo de índios equatoriana, com seus instrumentos típicos e sua indumentária muito bonita e colorida. O som das músicas ecoa pela praça inteira e conduz a uma paz indescritível. Vale à pena, após ouvir as belas músicas, trazer algumas peças de artesanato indígena e suas músicas gravadas em CD, que são oferecidos aos turistas em geral pelas próprias índias.

Museu do Índio

A entidade é mantida pela Congregação das Irmãs Salesianas, o acervo do Museu do Índio, em Manaus, é constituído por utensílios domésticos, armas e adornos das tribos indígenas do alto rio Negro. Possui acervo de 3.000 peças artesanais. O Museu do Índio foi fundado em 1952, pela madre Mazzone. A admiração da freira das Missões Salesianas pelos utensílios e artesanato indígena quando viajava no Alto Rio Negro, próximo ao Pico da Neblina, fez com que esta idealizasse a criação do Museu. O acervo do museu foi totalmente adquirido pelas Missões Salesianas junto às tribos dos índios: Tukano, Yanomani, Wanana, Kobevva, Tariano, Desse e Macu.

Os materiais expostos são diversos: utensílios domésticos, armas de caça e guerra adornos ornamentais e rituais, animais empalhados e artesanatos já aculturado, distribuídos em seis salas. Possui um acervo de 3.000 peças. Nas salas também estão expostos os materiais utilizados nas diferentes utilidades domésticas (trabalhos feitos pelas mulheres ou pelos homens. Também pode ser vistos modelos de malocas dos Yanomami. O Museu contém uma loja de Artesanato onde se pode comprar alguns produtos indígenas, principalmente cerâmica e objetos de cipó. Funcionamento: de 2ª a 6ª das 8:30 h às 11:30 h e das 14:00 h às 16:30 h; aos sábados das 8:30 h às 11:30 horas. Endereço: Rua Duque de Caxias, 356 - Praça 14 de Janeiro/Centro - Fone: (92) 3635-1922 / 3234-1422

O Teatro Amazonas

Um os pontos culturais merecedores de atenção. Assim o Teatro Amazonas é o principal cartão postal da cidade de Manaus, construído pelo Capitão engenheiro Eduardo Gonçalves Ribeiro, então governador do Amazonas. Está localizado em frente à Praça São Sebastião, bem no coração da cidade e sua cúpula pode ser vista de longe. Foi construído pelos Barões da Borracha numa época em que o látex era a principal matéria prima da região e o seu cultivo enriqueceu muita gente, menos o caboclo seringueiro, chamado de soldado da borracha.

O primeiro projeto para a construção do Teatro Amazonas deu-se em 1881, através do deputado Fernandes Junior, pois era preciso uma casa de espetáculo à altura dos barões da época que ansiavam por ostentar seu poder e queriam contratar famosas óperas de fora para se apresentar em plena selva.

O Teatro Amazonas é um dos mais bonitos do mundo, é todo pintado de uma cor rósea e sua cúpula é coberta por 36.000 (trinta e seis mil) telhas vitrificadas importadas da Europa. Esta cúpula forma um tipo de mosaico, nas cores verde, amarela, azul e branca, que lembra a Bandeira do Brasil. O Teatro possui 3 andares e tem 700 lugares, sendo 250 em poltronas e 450 em camarotes, que são todos recobertos por um tecido de veludo vermelho. As pinturas do teto do Teatro foram feitas pelo artista Crispim do Amaral e reproduzem a visão da Torre Eiffel de Paris. Ao redor, as pinturas representam as artes, dança, tragédia, ópera e música. Em frente aos camarotes nobres, há 22 máscaras da tragédia grega representando Moliére, Shakespeare, Goethe, Mozart, Bethoven, Wagner e outros. O pano de boca do teatro representa o “Encontro das Águas” entre os Rios Negro e o Solimões, formando o gigantesco Rio Amazonas e mostra Yara, a mãe d’água e os deuses que representam o rio. Para evitar danos nessa maravilhosa pintura, este pano sobe inteiro para o teto, sem precisar ser franzido ou enrolado.

A culinária amazonense

Muito importante para o turista, depois de conhecer aspectos da natureza e culturais de região é conhecer e saborear a culinária típica amazonense. São muitos os bons restaurantes que capricham nas receitas regionais, sempre tendo os peixes como destaque. O segredo de cada um fica por conta dos ingredientes e temperos, como tucupi, gengibre e açaí. Para auxiliar a digestão, vale a pena circular pelo bairro de Ponta Negra, cercado de prédios, calçadão, praças de esportes, bares animados e praia fluvial. Procure também jantar no 10º andar do Taj Mahal, no restaurante em uma torre giratória, de onde você poderá observar a vista de cidade inteira em 360 graus.

A hidroviária, no Porto de Manaus

Assim como as rodoviárias, em nossas cidades, o que se vê em Manaus é uma hidroviária, com centenas de barcos que vão e que partem o dia inteiro, transportando pessoas, mercadorias, para as cidades e lugarejos vizinhos, pelo rio. O movimento é intenso e, pela proximidade do Mercado o clima de agitação aumenta. Quando nos aproximamos do Porto ouvimos um locutor que, com um mega-fone, anuncia as partidas dos barcos para os passageiros. Uma visão interessante para os que não estão acostumados a viagens de barco. É comum se ouvir, no dia a dia, as pessoas comentarem: “amanhã envio a mercadoria pelo barco” ou volto pelo barco das 10 e expressões assim.

Os shoppings centers

Existem vários shoppings, mas o que se destaca é o Manauara, com seus cinco pisos, uma decoração muito bonita, variedade de produtos, áreas de lojas bem atraentes e muito agradáveis. Para comprar eletrônicos vale dar uma olhada com detalhes na Foto Nascimento, loja tradicional, especializada em produtos eletrônicos voltados para a área da fotografia e de informática. Os bons vendedores explicam com detalhes os últimos lançamentos das melhores marcas do mercado.

O Zoológico do CIGS

Outro passeio que deve ser feito é uma visita ao Zoológico mantido pelo CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva), do Exército Brasileiro.

Considerado um dos principais pontos turísticos de Manaus, possui em seu acervo somente animais amazônicos brasileiros, contando atualmente com 162 animais distribuídos em 56 espécies, das quais várias estão enquadradas nas diversas categorias do IBAMA de ameaça de extinção no restante do Brasil.

No Zoológico, mantido junto ao Quartel do CIGS, você pode conhecer animais da região e fazer um passeio pelas alamedas, com a natureza da selva ao seu redor. O zoológico do CIGS teve sua origem em 1967 a partir da necessidade de apresentar aos alunos do Curso de Operações na Selva elementos da fauna e flora amazônicas importantes na formação dos guerreiros de selva, o que levava os instrutores e monitores da época a colecionarem animais em um depósito a céu aberto, localizado dentro da atual área do Zoológico.

Após o passeio você pode adquirir camisetas ou símbolos do CIGS, os quais são muito procurados pelos admiradores do Exército e dos Batalhões de Infantaria de Selva – Os “BIS”.

A partir de 1969, foi aberto ao público em geral, já com o seu acervo bastante aumentado, oriundo de doações dos moradores do entorno do CIGS, passando por diversas modificações ao longo dos anos. Atualmente, ainda chamado de “Zoológico do CIGS/1967”, é parte integrante da Divisão de Veterinária, cujas instalações atuais foram inauguradas em 04 de junho de 1999, dentro da atual legislação ambiental, com recursos provenientes de um convênio firmado entre o então Ministério do Exército, Governo do Estado do Amazonas, Prefeitura de Manaus e Superintendência da Zona Franca de Manaus.

Manaus é assim um passeio especial onde você pode curtir a natureza existente da Amazônia, ver encantos naturais (rios e lagos), culturais e também fazer compras, em um centro comercial diversificado, para todos os gostos. Vejam as galerias de fotos abaixo, obtidas pela equipe do Portal Messejana e aprecie as belezas de Manaus e do Amazonas.

Manaus - vista geral

Zoológico do CIGS

Mercado e Porto de Manaus

Museu do Índio

Praça do Índio

Teatro Amazonas

Veja galerias de Fotos – Brasil, do Portal Messejana, em Turismo. 

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